Dizem que a razão faz com que perpetuemos nossa raça na Terra. Sem ela, teriámos sido engolidos por jacarés, onças, extinção, botos cor-de-rosa (com hífen?). Com essa mesma razão, criamos leis para impedir que os homens mais fortes escravizem seus próprios irmãos; mais fracos obviamente.
Visto que hoje, num mundo globalizado, a maioria de nós tem consigo essa fórmula mágica de perpetuação da espécie; acredito que as minorias que escravizam, matam e caminham pelas cúpulas de governo, tomaram muitas vacinas contra a gripe ao longo da vida e acabaram se tornando uma suínocultura irracional e engravatada e que por mais uma contradição da existência, adoram falar de respeito e amor à natureza.
domingo, 25 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Autodefesa da razão
(Bom)Gosto musical, paixão pelo futebol, política, religião, grana, lutas ...
Escolhas que incidem numa mesma lei biológica: autodefesa.
Não temos carapaças, venenos, asas!
Nossas especificidades nos tornam assustadores, ou não.
Os instintos são a fonte da razão, alguém já deve ter dito.
A tão exaltada razão está eternamente ligada a sua raiz natural, sua base estrutural.
O discurso talvez tenha sido a proteção mais letal que o homem produziu.
Tudo é questão de autonomia, seja ela coletiva ou pessoal.
Escolhas que incidem numa mesma lei biológica: autodefesa.
Não temos carapaças, venenos, asas!
Nossas especificidades nos tornam assustadores, ou não.
Os instintos são a fonte da razão, alguém já deve ter dito.
A tão exaltada razão está eternamente ligada a sua raiz natural, sua base estrutural.
O discurso talvez tenha sido a proteção mais letal que o homem produziu.
Tudo é questão de autonomia, seja ela coletiva ou pessoal.
sábado, 17 de abril de 2010
Amor Repaginado
Você é minha armadura
Inspiração, cura e dor
Sinto falta da presença
Da sua cor combinante
Penso que posso
Lembrar de tudo
Mas como disse o sábio índio
O homem branco escreve livros
Pois tem memória curta
Sem você eu me esqueço
Vago pensamento voa
Querendo te encontrar
Mas se a memória me furta
Parto em sua busca
Minha loucura é te ter
Sagaz, vou te encontrar
Transmitir meu amor
E vai passar ...
Para outras mãos:
Irão te acariciar
Junto a ti querer ficar
Mas meu gene indígena
Recombinará
E novamente recobrado da memória
Ficarás na minha mente, mão e estória
Sei que não serás eternamente meu ( não te quero só)
Sua sina, paixão fraternal
Se eu partir primeiro
Fim da linha
Que leia
Não serás enfeite de prateleira
És a memória material
De um amor repaginado
Vivo, palpável
Até mesmo quando fechado
Conta os segredos, desatinos, diálogos
De um mundo novo e velho, infindável.
Inspiração, cura e dor
Sinto falta da presença
Da sua cor combinante
Penso que posso
Lembrar de tudo
Mas como disse o sábio índio
O homem branco escreve livros
Pois tem memória curta
Sem você eu me esqueço
Vago pensamento voa
Querendo te encontrar
Mas se a memória me furta
Parto em sua busca
Minha loucura é te ter
Sagaz, vou te encontrar
Transmitir meu amor
E vai passar ...
Para outras mãos:
Irão te acariciar
Junto a ti querer ficar
Mas meu gene indígena
Recombinará
E novamente recobrado da memória
Ficarás na minha mente, mão e estória
Sei que não serás eternamente meu ( não te quero só)
Sua sina, paixão fraternal
Se eu partir primeiro
Fim da linha
Que leia
Não serás enfeite de prateleira
És a memória material
De um amor repaginado
Vivo, palpável
Até mesmo quando fechado
Conta os segredos, desatinos, diálogos
De um mundo novo e velho, infindável.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Quem te pagou esse mês?
Quem te pagou esse mês
Trocando seu tempo, seu sangue
Por um efêmero salário
Apenas o necessário
Para se manter de pé com alguma alegria
Pequenas ostentações
Ilusões de consumo
Desviam o menosprezo do dia-a-dia
As mãos contam as notas
O rendimento foi satisfatório
Pago o imposto do importado
Viajo para Búzios no feriado
Sofro com as catástrofes
Ajudo a minha vida
Minha herença, meu patrimônio
Conquistado com muito suor ( alheio)
Mas eu creio, sou honesto
Pago em dia, sem acrescímos
Sigo as regras de mercado
Não dou moleza ao empregado
Hoje ele é bem remunerado
Tem muitos nas ruas, desempregados
Ninguém sabe a verdade
Uma face consumidora
Outra consumida
Apenas peças de um jogo
Muito maior
Mais que o tempo de uma vida perdida
(Re)acionando os alarmes
Cercando seus vales, campos
Respirando o ar, condicionado à um mundo desigual
Com oportunidades iguais
É claro!
Seja escravo
Porque sua hora vai chegar
Não queira se acostumar com a verdade
Veja a novela "das oito"
E sinta-se em casa
Sua casa
Onde os artistas,estrelas
Fazem uma caridade
Sincera bondade
De falsos corações
Seu dinheiro é sujo, manchado
De mãos podres que não mereçem seu trabalho
Acostume-se a lutar por liberdade
Ou fique preso numa cadeia sem grades.
Trocando seu tempo, seu sangue
Por um efêmero salário
Apenas o necessário
Para se manter de pé com alguma alegria
Pequenas ostentações
Ilusões de consumo
Desviam o menosprezo do dia-a-dia
As mãos contam as notas
O rendimento foi satisfatório
Pago o imposto do importado
Viajo para Búzios no feriado
Sofro com as catástrofes
Ajudo a minha vida
Minha herença, meu patrimônio
Conquistado com muito suor ( alheio)
Mas eu creio, sou honesto
Pago em dia, sem acrescímos
Sigo as regras de mercado
Não dou moleza ao empregado
Hoje ele é bem remunerado
Tem muitos nas ruas, desempregados
Ninguém sabe a verdade
Uma face consumidora
Outra consumida
Apenas peças de um jogo
Muito maior
Mais que o tempo de uma vida perdida
(Re)acionando os alarmes
Cercando seus vales, campos
Respirando o ar, condicionado à um mundo desigual
Com oportunidades iguais
É claro!
Seja escravo
Porque sua hora vai chegar
Não queira se acostumar com a verdade
Veja a novela "das oito"
E sinta-se em casa
Sua casa
Onde os artistas,estrelas
Fazem uma caridade
Sincera bondade
De falsos corações
Seu dinheiro é sujo, manchado
De mãos podres que não mereçem seu trabalho
Acostume-se a lutar por liberdade
Ou fique preso numa cadeia sem grades.
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