Você é minha armadura
Inspiração, cura e dor
Sinto falta da presença
Da sua cor combinante
Penso que posso
Lembrar de tudo
Mas como disse o sábio índio
O homem branco escreve livros
Pois tem memória curta
Sem você eu me esqueço
Vago pensamento voa
Querendo te encontrar
Mas se a memória me furta
Parto em sua busca
Minha loucura é te ter
Sagaz, vou te encontrar
Transmitir meu amor
E vai passar ...
Para outras mãos:
Irão te acariciar
Junto a ti querer ficar
Mas meu gene indígena
Recombinará
E novamente recobrado da memória
Ficarás na minha mente, mão e estória
Sei que não serás eternamente meu ( não te quero só)
Sua sina, paixão fraternal
Se eu partir primeiro
Fim da linha
Que leia
Não serás enfeite de prateleira
És a memória material
De um amor repaginado
Vivo, palpável
Até mesmo quando fechado
Conta os segredos, desatinos, diálogos
De um mundo novo e velho, infindável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário