domingo, 2 de janeiro de 2011

Reflexões Póstumas II

Este mesmo homem, que tantos e tu fala
Também foi feliz

Sem embaraço, em sua peça
Não se deitou com meretriz

Porém, gosto não lhe faltou
Amor, não lhe cabia
Ao deitar, sorria

Como se o medo e a trizteza da solidão fossem piada

Homem de Maria

Teve uma certeza que é tão antiga quanto a estória
Uma memória de tanto sonhar,
que dormir, acordar

Tanto faz, força maior que vem ..
Abrir semicerrado o olho do coração sempre atento, A Paz.

Um comentário:

  1. Que bonito Dudu... esse dia aí é dia de Iemanjá, né... que "dá amores e ondas" e trás de volta a vida (retirando o póstumo do poema..rs)porque é orixá que alimenta e fertiliza.
    Espero que ande bem e sempre.

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